E apesar de já estar um tiquinho tarde para essas reflexões
e resoluções de Ano-Novo que assaltam todos os meios de expressão possíveis na internet, parece que enquanto eu não der a minha contribuição a
esse bolo de esperança, não conseguirei fazer as trocentas coisas que preciso
fazer em janeiro. Pra quê aproveitar as férias, não é mesmo? ¬¬
Dois mil e doze foi um ano curioso. Não... acho que foi o
ponto de virada, ou pelo menos o começo dele na minha vida. Estou sem emprego,
a reta final da faculdade começou a pesar, e o pior de tudo, eu amo o curso que
faço, mas nunca estive tão perdida quanto ao que eu quero ser. Me formar
radialista (faço Rádio e TV, pra quem não sabe, e não, não conserto TVs e
rádios. Aliás, morro de medo de pôr a mão nos equipamentos e quebrar alguma coisa)
infelizmente me oferece uma gama gigantesca de opções entre as quais não
consigo me decidir, e o fato de eu ser um pouquinho boa em quase todas as
áreas, mas de não me destacar em nenhuma delas, não ajuda.
Dois mil e doze foi amargo, raivoso e insensível. Foi o ano em que eu quase tive uma gastrite nervosa por causa das pessoas e da maneira como eu reagia a elas, o ano em que me tiraram do sério a ponto de eu fazer barraco em público, o ano em que eu sentisangue nus óio ódio e desprezo pela raça humana, de verdade. Perceber o quanto pessoas próximas podem ser egoístas,
orgulhosas e mesquinhas, que os vilões de ficção existem na vida de todo mundo,
não só na do amigo-do-irmão-da-cunhada-da-mãe-da-namorada-de-fulano foi asqueroso.
Pensando agora em tudo o que aconteceu, foi um milagre eu não ter sucumbido à
minha velha amiga. Aliás, acho que se eu tivesse conhecido Breakdown em outra
época que não 2012, não teria feito tanto sentido e eu não teria me afeiçoado
tanto a essa música. FOCOOOO!!!
Dois mil e doze foi amargo, raivoso e insensível. Foi o ano em que eu quase tive uma gastrite nervosa por causa das pessoas e da maneira como eu reagia a elas, o ano em que me tiraram do sério a ponto de eu fazer barraco em público, o ano em que eu senti
Por outro lado, os dois últimos meses foram alguns dos mais
importantes da minha existência.Tive um clique do nada, e de repente tudo o que
eu aprendi com o calvário dos 10 meses anteriores foi sendo colocado na
prática, fui ganhando confiança e infelizmente, percebi tarde demais que se eu
tivesse seguido meus instintos, eu teria evitado muitos desastres. Algumas
amizades preciosas se firmaram, e outras que nunca foram fortes findaram, provavelmente para sempre, e fiquei surpresa quando percebi que não fazem muita
falta. Uma coisinha chamada esforço deixou de ser apenas teoria, e me vi
virando a noite várias vezes estudando, e de certa forma, gostando. O semestre
letivo encerrou com uma bomba desastrosa, mas apesar disso, acho que nunca me
senti tão em paz comigo mesma, e o futuro nunca pareceu tão promissor. Estou
aprendendo a dosar a insensibilidade e a raiva que ficaram tão fortes em mim, e
apesar de eu não conseguir ver nada no horizonte que 2013 reserva, estou feliz.
Ok, estou apreensiva, mas não insegura. É bom perceber que ganhei um pouco
dessa coisinha chamada confiança. Eu gostaria de dividi-la com algumas pessoas
queridas, que são maravilhosas e não percebem isso, se eu pudesse. =)
Até o momento, a única resolução em que consigo pensar em
fazer é um TCC de matar, e terminar
minha Iniciação Científica com um artigo de matar também. Continuarei me
esforçando e me reeducando para lutar com 2013 de igual pra igual. Bring
it on!!!!!!!
Não sei se é tarde para dizer isso, mas feliz 2013!